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Bem antes de games como Silent Hill, Resident Evil, Leaf4Dead e muitos outros do gênero de terror fazerem sucesso, em 1995 surgiu Clock Tower, um game que não ficou tão popular, mas mesmo assim não deixou de ser uma ótima opção para aqueles que buscavam o que talvez era mais raro de se ver na época: games assustadores. Clock Tower possuía jogabilidade e muitos detalhes que mergulhavam os jogadores em uma tipica história de terror, e das boas. No game você entrava na pele de Jennifer Simpson, uma adolescente de 14 anos que é adotada junto com suas amigas após o desaparecimento de seu pai. Após ser adotada, a garota e suas amigas vão conhecer a sua nova casa: uma mansão localizada no meio da floresta que possuí uma torre do relógio. Quando chegam lá, muitos acontecimentos misteriosos começam a acontecer, desde o desaparecimento das amigas de Jennifer até a aparição de um garoto bizzaro que está armado com uma grande tesoura e prontinho para matá-la.
Os jogadores controlavam a protagonista apontando para onde ela devia seguir com um cursor. Para se chegar ao final do game era necessário passar por várias salas e corredores, coletar itens especiais para usar em determinadas horas e fugir e se esconder do garoto assassino e de outros perigos que surgem. Vale lembrar que no game você está controlando uma garota que mal consegue se defender, ao invés de uma policial super treinada e preparada para os perigos. Por isso, nenhuma arma é usada durante o game. Além disso, como qualquer outra frágil criança, Jennifer é muito assustada e cansa rapidamente quando corre.
Apesar de ser bem curto, Clock Tower possui 9 finais diferentes que dependiam de como os jogadores faziam a aventura. As trilhas sonoras era perfeitas para games do gênero, tanto que em certas salas as músicas nem existiam, dando um toque maior de medo quando só se pode ouvir os lentos passos da protagonista e as portas batendo.
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